O que é o estresse? É uma resposta do organismo e da mente às situações.
Mesmo em situações positivas como receber boas notícias o estresse pode surgir.
Os sintomas do estresse surgem quando não há adaptação a estas situações.
Vivemos numa sociedade que provoca microestresses devido ao trânsito, exigências, mudanças, muita informação, desemprego, inseguranças, violência, crises e competição.
A somatória desses fatores pode deixá-lo em situação de estresse contínuo que pode desencadear doenças.
Há dois tipos de estresse:
- Estresse agudo: causado por eventos momentâneos como acidentes, crises e crimes.
- Estresse contínuo: causado por pressões em relacionamentos afetivos, trabalho ou estudo.
Uma pessoa estressada tem seu rendimento físico e mental prejudicado.
O estresse nos faz desenvolver certos comportamentos porque precisamos nos defender.
Os comportamentos ajudam a diminuir a ansiedade.
Situação Ruim → Ansiedade → Estresse → Comportamentos de Defesa
Para controlar a ansiedade você pode fumar, desenvolver agressividade, ou ainda pode se tornar tímida, fechando-se para o mundo. Você pode desenvolver diversos comportamentos de defesa ao mesmo tempo.
Algumas fontes de estresse:
- Trabalho
- Relacionamentos amorosos
- Mudanças na vida
- Casamento
- Filhos
- Divórcio
- Acidentes
- Traumas
- Provas
- Perdas
- Mortes
- Doenças
- Excesso de atividades
- Prisão
- Aposentadoria
- Trabalho
- Chefe
- Colegas
- Gravidez
- Discussões familiares
- Trânsito
- Violência
- Educação familiar
- Escola
As origens do estresse são muitas e as vezes é difícil saber o que é causa ou efeito.
Veja a seguir sinais que podem indicar se você está estressado.
Exemplos de reações emocionais e mentais ao estresse:
- Ansiedade excessiva.
- Memória fraca.
- Falta de concentração.
- Cansaço mental.
- Tensão mental.
- Falta de motivação para estudar ou trabalhar.
- Preguiça.
- Auto – estima baixa ou falta de autoconfiança.
- Preocupações excessivas.
- Sonolência, insônia, sono ruim ou excesso de sono.
- Excessos: fantasiar, distrações, divagações, dormir, trabalhar, comer, cafezinho.
- Pensamentos negativos: “não vai dar certo”, “comigo sempre dá errado”, “a vida é ruim”.
- Retraimento, inibição, solidão, insociabilidade, sentimentos de rejeição.
- Sentir-se sob pressão.
- Pena de si mesmo; fazer-se de vítima.
- Desejar que a vida fosse bem diferente.
Exemplos de reações físicas ao estresse:
- Tensão muscular.
- Respiração rápida e tensa.
- Apetite irregular; perda ou ganho de peso.
- Batimento cardíaco rápido ou palpitante.
- Problemas para dormir.
- Cansaço físico.
- Fraqueza muscular.
- Dores no corpo.
- Dores de cabeça.
Outras reações ao estresse:
- Convivência difícil com familiares ou outras pessoas
- Comparar-se com os outros. Ex.: achar que é menos capaz.
- Queda de interesse por si mesmo, pelos outros ou pelas coisas em geral.
- Não se sentir bem com pessoas em volta.
- Ver defeito em tudo. Viver culpando os outros.
- Pensamentos fixos de ter uma vida ideal, perfeita.
- Sentir-se deslocado ou “diferente”.
- Viver adiando decisões importantes.
- Vícios: álcool, cigarro, drogas, jogos.
- Mau humor, dificuldade para rir, variações de humor.
- Precipitar-se em julgar os outros.
- Medo do que as pessoas pensam a seu respeito.
- Nervosismo, irritabilidade, discussões freqüentes, “pavio curto”.
- Fugir, omitir-se, evadir-se. Não enfrentar situações difíceis.
- Intolerância, impaciência, no trânsito e em outras situações.
- Fobias: medo de altura, lugares fechados, social, etc.
- Busca de superstições, ideologias, crendices ou fantasias.
- Pensamentos fixos: fracassos, morte, tragédias, doença, roubo, demissão.
- Agressividade, prepotência.
- Depressão.
- Sem iniciativa, acomodação.
- Vida sem sentido, desesperança.
- Desconfiança excessiva.
- Uso de tranqüilizantes, antidepressivos ou estimulantes.
- Apego excessivo aos pais, irmãos ou amigos.
- Fuga geográfica: mudar freqüentemente de lugar de trabalho ou residência.
- Raiva, ódio, mágoas, ressentimentos, inveja.
- Manias, bizarrices, hábitos estranhos.
- Medos injustificados: ficar doente, perder alguém, ser abandonado, sofrer um acidente.
- Sentir-se perseguido, ameaçado ou menosprezado.
- Possessividade, ganância, egoísmo.
- Alienação: dependência de idéias alheias, religiosas ou políticas.
- Hipersensilidade emotiva: chorar com facilidade.
- Auto-sacrifícios. Ex.: sacrificar o lazer e o bem viver em prol de muito trabalho.
- Doenças psicossomáticas: pele, aparelho digestivo, pressão sangüínea, coração, etc.
- Desiste fácil dos objetivos.
- Dificuldade para relacionar-se com as pessoas.
Formas de controlar o estresse:
- Faça coisas boas para o corpo e a mente. Ex.: pintar, modelagem, ioga, meditação, caminhar.
- Pratique esportes, ande de bicicleta.
- Organize suas atividades. Muita gente fica estressada porque não sabe gerir o tempo.
- Otimismo! Não deprecie a si próprio e nem aos outros
- Evite escutar músicas ou assistir filmes que façam você ter pensamentos ruins.
- Faça massagens.
- Modifique seu estilo de vida.
- Reserve períodos da semana para o lazer.
- Faça pequenas pausas durante o trabalho ou jornadas de estudo.
- Evite tentar ser perfeito em tudo. Faça o melhor possível apenas em algumas áreas da sua vida.
- Aceite que às vezes poderá ficar com a autoconfiança abalada, mas por um momento.
- Reflita uma meia hora sobre o fracasso que teve e depois deixe no passado.
- Evite culpar os outros por sua falta de autoconfiança. Você é responsável pela sua vida.
- Concentre-se nos seus pontos positivos em vez de se fixar nos negativos.
- Desenvolva o bom humor, aprendendo a contar piadas e casos engraçados.
- Seja capaz de rir do seu próprio fracasso e ver a experiência de uma forma engraçada.
- Vá a palestras. Escolhas temas interessantes para motivar-se.
- Leia livros que o ajudem a elevar a auto-estima.
- Faça psicoterapia ou procure aconselhamento.
- Faça cursos para aprender na prática a controlar o estresse.
Flávio Pereira