Orientação/Análise Vocacional

Orientação/Análise Vocacional

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A orientação/análise vocacional auxilia na escolha profissional. O orientador auxilia no esclarecimento das dúvidas:

  • Qual profissão escolher?
  • No que posso me realizar profissionalmente?
  • Será que estou fazendo a escolha certa?
  • Que profissão encaixa no meu perfil de personalidade?

O orientador vocacional ajuda nas reflexões, mas ele não escolhe pelo orientando, ele não diz “olha, está aqui a profissão para você seguir, eu pensei e conclui por você, vai em frente que vai dar certo”.

Só a própria pessoa tem o poder legítimo de escolher o que vai fazer com a sua vida. Nenhum teste vocacional isolado vai indicar o caminho, só uma análise profunda da personalidade.

BENEFÍCIOS DA ORIENTAÇÃO/ANÁLISE VOCACIONAL

  • Apontar fantasias sobre os cursos e profissões.
  • Identificar ilusões sobre atividades profissionais.
  • Descobrir os motivadores inconscientes.
  • Conscientizar sobre as influências de pais, amigos, familiares e sociedade.
  • Conscientizar sobre as influências das escolas nas “feiras de profissões”.
  • Informar sobre o mercado de trabalho.
  • Identificar capacidades ou vocações.
  • Planejar o futuro profissional.
  • Evitar a evasão escolar: os universitários trancam matrículas ou mudam de curso.
  • Evitar descontentamento profissional pela escolha errada de curso.

QUEM PRECISA DE ORIENTAÇÃO/ANÁLISE VOCACIONAL

Pessoas que:

  • Estão inseguras quanto ao curso universitário ou técnico.
  • Estão indefinidas entre 2, 3 ou mais cursos.
  • Não possuem ideia alguma quanto a futura profissão.
  • Desqualificam-se achando que “não servem para nada”.
  • Estão insatisfeitas quanto ao curso técnico que frequentam.

Veja Conselheiros de Profissões se você já se formou ou não é mais adolescente.

COMO SE FAZ A ORIENTAÇÃO/ANÁLISE VOCACIONAL

Em dois blocos

1. AUTOCONHECIMENTO / AUTO-ANÁLISE

Sobre os fatores que influenciam a escolha pessoal: família, professores, amigos, parentes, vizinhos, personalidades do mundo dos negócios e ídolos; disciplinas escolares, leituras sobre profissões, classe social, aspecto econômico, mercado de trabalho, fantasias, expectativas, religião, modismos, prestígio social, curso de menor concorrência no vestibular, falta de conhecimento sobre cursos/carreiras, e muitos outros fatores.

Sobre características pessoais e de personalidade: habilidades, limitações físicas e emocionais, interesses, valores, temperamento, saúde, entusiasmo, criatividade, percepções, hábitos, inteligência, etc.

2. ANÁLISE PROFISSIONAL

Conhecimento sobre as características de cada curso e profissão. Habilidades necessárias, áreas de atuação, vantagens e desvantagens, condições do mercado de trabalho, oportunidades, saturação de profissionais, política do governo, restrições e incentivos.

PERGUNTAS FREQUENTES

Os jovens são forçados a escolher muito cedo o que farão para o resto de suas vidas. A decisão ocorre em uma idade de inseguranças, na qual poucos possuem maturidade emocional e intelectual. A maioria dos jovens nem se descobriu direito, por isso é importante buscar orientação.

Os jovens ficam bastante ansiosos e preocupados na hora de escolher a profissão. Durante o ensino médio e com a aproximação do vestibular, essa tensão tende a se agravar e muitos jovens precisam de um suporte psicológico para poder passar por esse momento com menos angústia.

O estudante precisa reconhecer as distorções de valores que ele tende a construir. Por ex.: ele pode gostar de matemática, mas isto não significa que será um bom engenheiro ou que vai se sentir bem sendo engenheiro.

Precisa também conhecer a realidade. Veja o caso de um estudante: ele foi fazer biologia porque achava “lindo” defender os animais. Depois desistiu da faculdade porque descobriu sobre a realidade do curso, que tinha na grade de disciplinas como matemática, física e química, matérias que ele não gostava.

Feiras de profissões de universidades iludem o estudante com cursos “maravilhosos que dão prestígio e dinheiro”. O aluno vai conhecer mais tarde sobre a realidade do mercado e as habilidades que ele não tem ou características de personalidade que não lhe são favoráveis àquela profissão.

Pais e professores podem iludir o jovem que está iniciando. Ex.: um professor engenheiro que não foi bem sucedido na profissão, pode projetar sua realização profissional frustrada, incentivando o jovem a fazer um curso idealizado. Um pai que desejava ser médico pode influenciar o filho a fazer medicina.

Universitários iludidos com o curso (vão desistir depois), também podem iludir o estudante que pretende fazer o vestibular.

O orientando faz 5 sessões com o psicólogo Flávio Pereira.

Na primeira sessão o psicólogo faz os esclarecimentos básicos sobre como funciona o método de orientação/análise vocacional e o orientando recebe textos para serem lidos e exercícios a serem realizados.

Nas demais sessões o orientando analisa junto com o psicólogo as respostas dos exercícios e a reflexão sobre os textos e chega a uma conclusão sobre as profissões mais prováveis a serem seguidas.

São feitos exames/análises de personalidade e de autoconhecimento que revelam como funciona o processador cerebral e emocional, de modo que o orientando descobre quais os seus motivadores mais profundos. Ele entenderá o por quê das suas preferências vocacionais ou indecisão vocacional e como elas foram construídas no desenvolvimento da sua personalidade.

O estudante irá identificar seus verdadeiros desejos, abandonar comportamentos ou pensamentos que o afastam de  sua verdadeira vocação e descobrir como alinhá-la com o seu percurso na vida.

Há dois dias importantes na vida de uma pessoa: o dia que ela nasce e o dia que ela descobre por que nasceu.
O psicólogo ajuda o orientando a evitar armadilhas vocacionais:

Muitos alunos acabam por cair em arapucas fazendo testes vocacionais de escolas ou faculdades, justamente elas que fazem de tudo para vender os cursos. Existe uma indústria de profissões nas universidades e cursos técnicos, onde não se valoriza a vocação dos alunos.

Depende de quanto tempo o orientando se empenha em responder os exercícios. Pode demorar dias, algumas semanas ou meses. Nem sempre a pessoa consegue decidir-se exatamente por uma profissão porque ainda não está madura, é muito jovem, o momento da vida dela não permite, há pressões, no entanto, com a orientação/análise vocacional ela poderá diminuir as dúvidas e seguir um caminho mais interessante, até decidir-se pela profissão ideal.

orientação vocacional não pode ser confundida com testes vocacionais isolados que se fazia antigamente e tinham resultado duvidoso. O teste vocacional era feito em algumas horas ou em um ou dois dias e não permitia identificar as fantasias, distorções, motivadores inconscientes, pressões de família e limitações que prejudicam a escolha da carreira.

Veja o livro ao lado indicado para psicólogos estudiosos do assunto.

Você não é obrigado a definir uma profissão só porque algum teste indicou. Nem tampouco arriscar uma vida em cima de um teste.

O testes vocacionais isolados são ultrapassados e não funcionam. O teste pode indicar interesses do estudante que ele mesmo muitas vezes já conhece ou tem noção, mas o teste vocacional não revela os motivadores inconscientes ocultos, as fantasias vocacionais.

O teste vocacional é apenas um “auxiliar” limitado.  A escolha da profissão exige muito mais em termos de conhecimento pessoal. O teste vocacional encobre  a falta do auto-conhecimento profundo da pessoa.  Testes vocacionais da internet ou presenciais utilizados de forma isolada são questionários padronizados, muitos deles de procedência duvidosa. Os testes são formulados com perguntas e respostas; eles insinuam que deve haver uma harmonia perfeita entre pessoas e profissões – e ambas na verdade são dinâmicas, mutáveis.

São atividades que envolvem questionários ou exercícios de autoconhecimento e personalidade, questionários de aptidões, interesses e valores pessoais, pesquisas sobre profissões, exercícios para identificar fantasias vocacionais, debates sobre valores pessoais e outros instrumentos ou procedimentos de avaliação.

Considere os custos financeiros (mensalidades), compra de livros, moradia em outras cidades.
Considere o tempo perdido estudando algo que não trará benefício algum.
Considere a frustração ou desencanto. Muitas pessoas desenvolvem depressão ou ansiedade extrema porque não estão satisfeitas com o curso que frequentam.

De 2ª à 6ª feira: 8 – 12h; 13 às 20h; Sábados: 8 – 12h; 13 às 17h.

Consulte valores, clique aqui ou envie e-mail flaviopereira@psicologia10.com.br; WhatsApp 9.8525-1140/41 3095-8015, Curitiba.

Associação de Orientadores Vocacionais www.abopbrasil.org.br

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