O transtorno evitativo se trata de uma forma de comportamento marcada pelo medo do contato social e pela baixa autoestima.
A preocupação principal destas pessoas com este tipo de transtorno é com as críticas que podem receber e com a visão dos outros sobre si próprio. Por esse motivo, estas pessoas se tornam cada vez mais tímidos, introspectivas e quietas.
Tendo em vista que este transtorno afeta o comportamento, o resultado acaba sendo evidente no cotidiano tanto profissional quanto interpessoal: em muitos casos, estes indivíduos não arriscam a criar projetos diferentes do que já estão acostumados, não buscam investir em novas possibilidades, não buscam ampliar seu círculo de amizades. E isso, como dissemos, por medo do contato com os outros e pela baixa sua autoestima. Imagine, no caso destas pessoas, receber uma crítica de alguém publicamente.
Assim, a fuga de situações, o medo de assumir riscos e de se adaptar a novas oportunidades causa uma estagnação generalizada, fazendo com que estas pessoas não tenham uma vida social saudável.
E no sentido de diminuir gradualmente este transtorno, é fundamental entender como a sua psiqué, isto é, a sua mente e seus processos mentais funcionam, para que se possa superar possíveis traumas ou influências externas sobre o seu comportamento. É neste momento que o psicólogo tem o importante papel de identificar as raízes deste transtorno e possibilitar a boa reintegração da pessoa ao meio social.
Superando o transtorno evitativo:
Ao perceber uma pessoa emitindo possíveis sinais de transtorno evitativo, valorize mais os seus pontos positivos do que os negativos, mostre como ela pode lidar com situações imprevistas e se sair bem, apresente alternativas para que ela possa lidar naturalmente com as críticas, compreendendo seu sentido e trabalhando para melhorar.
Com estas pequenas atitudes, podemos dizer que se alcançam dois objetivos: ao mesmo tempo em que se estimula a pessoa a trabalhar positivamente seu transtorno em prol da convivência, se estimula também a ressignificar seus próprios comportamentos e a valorizar sua própria autoimagem no meio social.
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